31/10/2016

PORTAL G1

Resultado das eleições
Florianópolis
Gean Loureiro (PMDB) foi eleito o novo prefeito de Florianópolis neste domingo (30), em segundo turno. Com a apuração completa às 18h50, o candidato teve 50,26% dos votos válidos, e derrotou Angela Amin (PP) 49,74%. Com 1.153 votos de diferença.

Joinville
Udo Döhler (PMDB) foi reeleito prefeito de Joinville em votação de segundo turno neste domingo (30). A vitória dele foi confirmada por volta das 18h20.
Com a apuração completa às 18h45, Udo teve 171.217 dos votos válidos, o que corresponde a 55,60%. Darci de Matos (PSD) teve 136.702 votos, o que corresponde a 44,40%.

Blumenau
Napoleão Bernardes (PSDB) acompanhou a apuração dos votos no apartamento dele, na Alameda Rio Branco, zona nobre de Blumenau. Pouco depois das 18h, foi para a Rua Uruguai, no Bairro Ponta Aguda, para comemorar o resultado com os militantes e apoiadores da sua campanha. Ele se reelegeu prefeito da cidade após vencer Jean Kuhlmann, do PSD, por 57,56% dos votos contra 42,44%.

Resultado das eleições em 18 capitais
Confira os prefeitos eleitos nas capitais no segundo turno:
Aracaju: Edvaldo Nogueira (PCdoB)
Belém: Zenaldo Coutinho (PSDB)
Belo Horizonte: Kalil (PHS)
Campo Grande: Marquinhos Trad (PSD)
Cuiabá: Emanuel Pinheiro (PMDB)
Curitiba: Rafael Grega (PMN)
Florianópolis: Gean Loureiro (PMDB)
Fortaleza: Roberto Cláudio (PDT)
Goiânia: Iris Rezende (PMDB)
Macapá: Clécio (Rede)
Maceió: Rui Palmeira (PSDB)
Manaus: Artur Virgilho Neto (PSDB)
Porto Alegre: Nelson Marchezan Junior (PSDB)
Porto Velho: Dr. Hildon (PSDB)
Recife: Geraldo Julio (PSB)
Rio de Janeiro: Crivella (PRB)
São Luís: Edivaldo Holanda Júnior (PDT)
Vitória: Luciano (PPS)

Abstenções, votos brancos e nulos somam 32,5% do eleitorado do país
Votos brancos e nulos chegam a 3,6 milhões, diz Tribunal Superior Eleitoral. Cerca de 7,1 milhões de eleitores não compareceram às urnas no 2º turno.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou na noite deste domingo (30) que o número de eleitores que não compareceram às urnas no segundo turno das eleições municipais, somado aos votos brancos e nulos, foi de aproximadamente 10,7 milhões de pessoas.
Neste ano, 57 cidades tiveram segundo turno, número superior ao de 2012, quando 50 muncipíos passaram por uma segunda rodada de votações. Entre uma eleição e outra, o número de eleitores que foram às urnas nessa etapa cresceu 3,97%.
O número, segundo o tribunal, corresponde a 32,5% dos 32,9 milhões de eleitores aptos a votar neste domingo. No segundo turno das eleições municipais de 2012, o número foi menor, de 8,4 milhões (26,5% dos 31,7 milhões de eleitores).
O total de abstenções neste domingo foi de quase 7,1 milhões de eleitores (ou 21,6% do eleitorado). O número de votos brancos ficou em aproximadamente 936 mil (4,28% dos votos). Os votos nulos somaram 2,7 milhões (12,41% dos votos).
Já em 2012, o número de abstenções foi de cerca de 6 milhões (19,11% dos eleitores). O número de votos brancos naquele ano foi de 834 mil (3,58% dos votos). Os votos nulos naquele ano somaram 1,5 milhão (6,54% dos votos).
Com o aumento das abstenções e dos votos brancos e nulos, o total de votos válidos no segundo turno caiu 4,5% em 2016, em relação a 2012.

RAUL SARTORI

Justo seria…
Inacreditável. Atualmente mais de 20 mil autoridades no país têm direito de serem investigadas e julgadas apenas em tribunais superiores, incluindo os magistrados, parlamentares, prefeitos e, em alguns casos, vereadores e delegados de polícia. A informação é da associação nacional dos juízes (Ajufe) que lançou uma consulta para saber o que a população pensa do fim de tão odioso privilégio. Justo mesmo seria ninguém ter foro especial.

Socorro!
O Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho e o Conselho Nacional de Justiça não trabalham nesta segunda e terça-feira. Como quarta-feira é feriado, a volta ao trabalho só acontece quinta-feira.

CONSULTOR JURÍDICO

AMB se diz surpresa com parcelamento de salários de juízes no Rio de Janeiro
Sem condições de honrar seus compromissos financeiros, no dia 17 de junho, o governo do Estado do Rio de Janeiro decretou estado de calamidade pública no âmbito da administração financeira no Estado. A crise estadual, no entanto, é bem anterior. Em dezembro de 2015, o governo já havia começado a parcelar salários de servidores e aposentados.
Na Justiça, o estado tenta acabar com a série de arrestos determinadas por juízes. Na última semana foi a vez de magistrados e servidores do Judiciário ficarem sabendo que não receberão os salários em dia, nem mesmo indo direto na fonte. A Justiça determinou um arresto nas contas do governo, mas o valor encontrado paga apenas 33,8% da folha salarial.
Apesar do cenário ser conhecido, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) se mostrou surpresa com a situação e resolveu intervir. A associação afirmou que ingressará no mandado de segurança do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que pede no Supremo Tribunal Federal o repasse dos valores determinados pela Constituição.
“Reiteramos nosso compromisso com a unidade e valorização da magistratura brasileira e não toleraremos atitudes de desrespeito e aviltamento do Poder Judiciário ou que deem tratamento diferenciado a magistrados da ativa e aposentados”, diz a nota, assinada pelo presidente da AMB, João Ricardo Costa.
A entidade lamentou, ainda, que o TJ-RJ tenha tentado resolver o problema sem fazer alarde. “A AMB lamenta que tão delicado e relevante assunto tenha sido mantido em sigilo impossibilitando adoção de outras medidas preventivas em favor da classe.”