25/4/2018

PORTAL G1/SC

Justiça determina que governo repasse R$ 2,7 milhões para pagar trabalhadores do Hospital Florianópolis
Caso o depósito para a SPDM não ocorra em cinco dias, Estado terá que pagar a multa de 100% do valor.
Justiça do Trabalho de Santa Catarina determinou na manhã desta terça-feira (24) que o governo estadual deposite em até cinco dias o valor de R$ 2,7 milhões para o pagamento de 500 empregados do Hospital de Florianópolis.
Caso o depósito não ocorra no prazo estipulado, o governo terá que pagar multa de 100% do valor. A Procuradoria Geral do Estado informou que vai analisar o processo junto com a Secretaria de Saúde pra decidir se irá recorrer da decisão.
Segundo o juiz titular da 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis, Daniel Natividade Rodrigues de Oliveira, o repasse deve ser depositado na conta bancária da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), antiga gestora do hospital.
A partir disso, a organização social terá mais cinco dias para elaborar a planilha junto com os sindicatos das categorias para estipular os valores de cada pagamento. Depois de apresentar a petição com o relatório, a SPDM terá 24 horas para efetuar os depósitos.
A ação é movida pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina e pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde (Sindsaúde).
Em março desse ano, o grupo entrou com uma ação na Justiça para receber os salários dos meses janeiro e fevereiro, período em que a unidade passou a ser administrada pelo Instituto Ideas. Durante esses dois meses, o grupo de funcionários e médicos ficou sem receber os salários.
De acordo com a decisão, todos vão receber o mesmo valor, que pela conta do SindSaúde deve ficar em torno dos R$ 5,5 mil. O hospital cobra uma dívida total de R$ 7 milhões, mas a SPDM alega que não recebeu essa quantia do governo estadual para efetivar o pagamento. Caso o impasse não fique resolvido, o processo terá de ser decidido pela Justiça comum.


DIÁRIO CATARINENSE

DCP254

DC254-2

MOACIR PEREIRA
MP254

RAÚL SARTORI

Que farra!
Farinha pouca, meu pirão primeiro, diz adágio popular. Isso se pode dizer da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que o Executivo mandou para a Assembleia Legislativa, onde se prevê um teto nas despesas primárias correntes, com aumento baseado na inflação do ano anterior e, também, o atendimento às emendas parlamentares impositivas apresentadas pelos 40 deputados estaduais. Para elas, será reservado 1% da receita corrente líquida anual, deduzidas as receitas vinculadas a órgãos ou programas, os valores correspondentes à participação dos poderes na receita líquida disponível e os recursos da chamada fonte 100 destinados às funções de saúde e educação. Para tal lambança estão estimados cerca de R$ 230 milhões para este ano. Assim, cada deputado terá direito a R$ 5,7 milhões neste ano. Que farra!

SITE GOVERNO DE SC

Em reunião com presidente Michel Temer, governador busca investimentos para Santa Catarina
O governador Eduardo Pinho Moreira se reunirá com o presidente da República, Michel Temer, na manhã desta quarta-feira, 25, em Brasília, no Palácio do Planalto, para pedir agilidade na liberação de recursos para Santa Catarina. O encontro com o presidente reafirma a posição do governador em aproximar e estreitar a relação do Estado com o Governo Federal. Entre as demandas levadas por Moreira estarão recursos nas duas áreas eleitas como prioridades para o Estado: saúde e segurança pública.

CONSULTOR JURÍDICO

STF tira processo de Lula sobre sítio em Atibaia das mãos de Moro
Por não ver ligação com fatos sobre supostos desvios na Petrobras, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal tirou nesta terça-feira (24/4) da 13ª Vara Federal em Curitiba processo com acusações de delatores da Odebrecht contra o ex-presidente Lula.
Por maioria, o colegiado seguiu voto-vista do ministro Dias Toffoli, que divergiu do relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin, que havia determinado o envio de acusações para o juiz federal Sérgio Moro. O processo agora deve ser enviado para a Justiça Federal em São Paulo, onde os supostos crimes ocorreram.
De acordo com os delatores, entre eles Marcelo e Emílio Odebrecht, a empreiteira teria custeado despesas pessoais de Lula, como reformas em um sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP), a compra do terreno para instalação do Instituto Lula em São Paulo e pagamentos por palestras realizadas pelo ex-presidente em eventos organizados pela empreiteira no exterior.
Para Toffoli, não há “nenhuma imbricação específica dos fatos descritos com desvios de valores operados no âmbito da Petrobras”. “Ainda que o Ministério Público Federal possa ter suspeitas fundadas de que os supostos pagamentos teriam origem em fraudes na Petrobras, não há demonstração desse liame nos autos”, acrescentou Toffoli.
Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes seguiram o voto de Toffoli. Edson Fachin e Celso de Mello não conheceram o recurso da defesa do ex-presidente, que está preso em Curitiba após condenação em outro processo. Nessa segunda-feira (23/4), os advogados dele ingressaram com dois recursos contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que manteve a condenação de Lula e aumentou a sua pena.
O objetivo é levar a questão ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal. Para isso, porém, é necessário que a Vice-Presidência do TRF-4 reconheça a admissibilidade dos recursos. Além de pedir que seja declarada a inocência de Lula, os recursos pedem que seja afastada qualquer situação de inelegibilidade de Lula.