Diário de Criciúma (19/3/2017)

Estado buscará solução para escolas interditadas
A interdição, devido a problemas estruturais, deixou cerca de três mil estudantes sem aulas
A interdição, devido a problemas estruturais, deixou cerca de três mil estudantes sem aulas. As irregularidades estão ligadas aos pára-raios, hidrantes, nas instalações dos banheiros e nas caixas d’água. “Os processos foram encaminhados para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria de Estado da Educação (SED) para providências e regularização nos termos dos laudos técnicos emitidos pelo Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária”, explica o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, Ivan Gabriel Milanez Ávila.
A decisão judicial fechou as escolas: Macário Borba, Catulo da Paixão Cearense, Protásio Joaquim da Cunha, Normélio Cunha, Irineu Bornhausen e Doralina Clezar da Silva, em Sombrio e Praia da Gaivota, localizada no município de Balneário Gaivota.
Conforme o Ministério Público, os edifícios não oferecem a infraestrutura adequada e segura para os alunos. Durante o protesto, os estudantes, pais e professores pediram o retorno das atividades.
Conforme informou a assessoria de Comunicação da Procuradoria geral do Estado, o Governo de Santa Catarina deve recorrer na próxima semana através de um agravo de instrumento. Isso deve acontecer no Tribunal de Justiça, que é a segunda instância. Um encontro com o Ministério Público também deve ocorrer na semana que vem para entender a situação e organizar um calendário para as reformas.
Ainda nesta sexta-feira, uma comissão formada por alunos e professores visitaram o prefeito de Sombrio, Zênio Cardoso para tratar do assunto. “Nossas mãos em termos de ação direta estão atadas, mas jamais me furtei de qualquer assunto relativo ao município sem me importar com qualquer possível dano que pudesse causar e não seria um caso como este que eu deixaria de participar”, destaca o prefeito.