PGE concede Medalha Conselheiro Mafra ao governador

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) escolheu o governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, para receber a Medalha "Conselheiro Mafra", a máxima honraria da instituição.
O evento acontecerá no Teatro Pedro Ivo, no Centro Administrativo do Governo do Estado, em Florianópolis, no próximo mês.

A medalha, criada em 2005, é concedida àqueles que prestaram relevantes serviços ao Estado na área jurídica.
A solenidade faz parte das comemorações dos 27 anos da PGE. O governador foi indicado pelo Conselho Superior da Procuradoria, que é o órgão colegiado responsável pelas decisões institucionais da PGE.

Breve histórico do Conselheiro Mafra – Manoel da Silva Mafra, nasceu em Desterro, em 12 de outubro de 1831. Formou-se em Direito, em São Paulo, em 1855 e voltou para sua cidade natal. Logo depois foi nomeado promotor público de São José, cargo que exerceu até 1857, quando foi designado juiz municipal e, no ano seguinte, removido para a capital catarinense.
Em 1860, ingressou na política, elegendo-se deputado provincial. Na época, foi convidado e nomeado para vários cargos públicos, entre eles o de diretor de Instrução Pública, delegado das Terras Públicas e Juiz de Direito da Comarca de Paranaguá, onde serviu até 1868.

Anos mais tarde, retornou à magistratura, sendo nomeado Juiz de Direito da comarca de Leopoldina, em Minas Gerais, onde serviu até 1877. Em 1881, novamente, é eleito deputado geral, às legislaturas de 1881 e 1885. Durante seu mandato de deputado, em 1882, foi nomeado ministro da Justiça no Gabinete de Martinho Campos. Em 1889, Mafra foi nomeado membro do Tribunal Civil e Criminal.

No final do século 19, foi chamado pelo governador Hercílio Luz para defender Santa Catarina na questão dos limites com o Paraná. Em homenagem a sua vitória nesse conflito, seu nome foi dado ao município de Mafra, este na margem esquerda do rio Negro, desmembrado do município de nome homônimo ao rio, que ficou pertencendo ao Paraná.
Em 1905, voltou a residir no Rio de Janeiro, em Niterói, onde faleceu em 11 de maio de 1907. Seu sepultamento aconteceu em Florianópolis.